ESP Seat Altea Freetrack 2011 Manual do proprietário (in Portuguese)
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Condução189
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Também funciona em subidas em marcha-atrás.
ATENÇÃO!
•Se, depois de retirar o pé do pedal do travão, não arrancar imediata-
mente, o seu veículo pode descair em determinadas circunstâncias. 
Carregue no pedal do travão ou active imediatamente o travão de mão.•Se o motor se for abaixo, carregue no pedal do travão ou active de 
imediato o travão de mão.•Quando circule em filas a subir, se pretende evitar que o veículo descaia 
involuntariamente ao arrancar, pise o pedal do travão durante alguns 
segundos antes de começar a andar.Nota
No seu Serviço Oficial ou numa oficina especializada, podem dizer-lhe se o 
seu veículo está equipado com este sistema.Sistema sonoro de auxílio de 
estacionamento* Ajuda ao estacionamento em marcha-atrás
O sistema de ajuda previne-o através de um sinal sonoro 
sobre a aproximação de um obstáculo à zona posterior do 
veículo.Descrição
O sistema sonoro de auxílio de estacionamento mede a distância entre o 
veículo e um possível obstáculo através de 4 sensores de ultra-sons situados  no pára-choques traseiro. O raio de acção dos sensores começa 
aproximada-
mente e consoante o obstáculo  a uma distância de:
•zona lateral do pára-choques traseiro: 0,8 m•zona central do pára-choques traseiro: 1,5 m
Activação
O sistema activa-se ao engatar a marcha-atrás. Um breve sinal sonoro e 
agudo confirma a activação e o correcto funcionamento do sistema.
Manobra de marcha-atrás
O aviso sobre a distância começa quando é detectado um obstáculo na zona 
de acção do sistema. Com a diminuição da distância entre o obstáculo e o 
veículo, também diminui o intervalo de tempo entre os avisos sonoros.
A partir de uma distância inferior a cerca de 25 cm, soa um aviso sonoro 
contínuo (sinal de paragem). A partir desse momento não deverá andar mais 
para trás.
Condução com reboque
Em veículos em que foi montado de fábrica um dispositivo para reboque, o 
sistema de auxílio de estacionamento não é activado ao engrenar a marcha-
atrás, quando estiver engatada a ligação eléctrica do reboque ao veículo.
Possíveis anomalias
Se ao engrenar a marcha-atrás ouvir um sinal de aviso contínuo e grave 
durante alguns segundos, isso significa que existe uma avaria no sistema de 
auxílio de estacionamento.
Se a avaria continuar até desligar a ignição, não será emitido o sinal sonoro 
de anomalia de cada vez que se active novamente o sistema (engrenar a 
marcha-atrás). De igual modo, também não será emitido o aviso de disponi-
bilidade do sistema. A reparação da avaria deverá ser efectuada por um 
Serviço Técnico.
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Condução
190Se o aviso sonoro de disponibilidade ou avaria não for emitido, o altifalante 
do sistema estará avariado, não podendo ser assim emitidos os avisos 
perante um obstáculo.
Para garantir o funcionamento do sistema, os sensores têm que estar limpos 
e sem gelo e neve.
ATENÇÃO!
•Os sensores têm ângulos mortos, nos quais os objectos não podem ser 
detectados.•Deve manter-se particularmente atento à presença de crianças e 
animais, visto que os sensores nem sempre os detectam. Se não prestar 
atenção suficiente, existe o perigo de acidente.•O auxílio de estacionamento não substitui a atenção do condutor. O 
condutor assume a responsabilidade de estacionar e efectuar manobras 
similares.Cuidado!
•Quando já foi emitido um aviso de proximidade de um obstáculo baixo, 
se continuar a aproximar-se, o referido obstáculo pode sair do alcance de 
medição do sistema, pelo que este não o avisará mais da presença do obstá-
culo. Em algumas circunstâncias, obstáculos como correntes de vedação, 
lanças de reboque, lancis de passeio altos, postes finos pintados ou cercas, 
também não são detectados pelo sistema, pelo que o veículo poderá sofrer 
danos.•Os obstáculos com cantos ou arestas, em alguns casos podem não ser 
detectados a tempo pelo sistema, devido à sua geometria. Tenha especial 
cuidado com este tipo de obstáculos, tais como esquinas, objectos rectangu-
lares, etc., para evitar danificar o veículo.•Redobre a atenção em manobras de estacionamento num canto entre 
duas paredes perpendiculares. Tenha especial cuidado com a aproximação 
lateral à parede (faça controlo visual pelos retrovisores).
•O sistema de auxílio de estacionamento não substitui em caso algum a 
visão pelos retrovisores.•Fontes ultra-sónicas externas (martelos, ferramentas pneumáticas, 
máquinas para obras de construção, veículos com sistema PDC) podem inter-
ferir no funcionamento do sistema.•Durante a limpeza periódica dos sensores deve ser prestada especial 
atenção para que não fiquem riscados ou danificados. Durante a limpeza 
com sistemas de limpeza de alta pressão ou de jactos a vapor, os sensores 
devem ser pulverizados durante pouco tempo e a uma distância superior a 
10 cm.Controlo de velocidade de cruzeiro* 
(Regulador de velocidade - GRA)Descrição
O regulador de velocidade mantém constante uma veloci-
dade programada entre 30 km/h e 180 km/h.Uma vez alcançada e memorizada a velocidade pretendida, pode-se retirar o 
pé do acelerador.
ATENÇÃO!
Poderá ser perigoso utilizar o regulador de velocidade, se não for possível 
circular em segurança a uma velocidade constante.•O regulador de velocidade não deve ser utilizado quando o trânsito é 
intenso, o trajecto sinuoso ou as condições do piso desfavoráveis (p. ex. 
hidroplanagem, gravilha, gelo e neve) – perigo de acidente!
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Tecnologia inteligente195
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Conselhos práticosTe c n o l o g i a  i n t e l i g e n t eTravõesServofreioO servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. Só funciona 
com o motor a trabalhar.
Se o servofreio não trabalhar, p.  ex., quando o veículo está a ser rebocado 
ou por avaria do próprio servofreio, ter-se-á de carregar no pedal do travão 
com bastante mais força do que habitualmente.
ATENÇÃO!
A distância de travagem aumenta por influências externas.•Nunca circule com o motor parado. Caso contrário, existe o perigo de 
acidente. A distância de travagem aumenta consideravelmente, quando o 
servofreio não está activo.•Se o servofreio não trabalhar, p.  ex., quando o veículo está a ser rebo-
cado, ter-se-á de carregar com bastante mais força no pedal do travão.
Assistente de travagem hidráulico (HBA)*
A  f u n ç ã o  ( A s s i st e n t e  d e  t ra v a g e m  h i d r á u l i c o  H B A )  s ó  s e  i n c l u i  
nos veículos equipados com ESP.Numa situação de emergência a maioria dos condutores trava atempada-
mente, mas sem aplicar a pressão máxima dos travões. Deste modo, 
aumenta-se desnecessariamente a distância de travagem.
É nesse momento que actua o assistente de travagem hidráulico. Ao accionar 
o pedal do travão muito depressa, o assistente interpreta isso como uma situ-
ação de emergência. É executada então no tempo mínimo a pressão de 
travagem total, a fim de activar mais depressa e mais eficazmente o BAS, 
reduzindo a distância de travagem.
Não reduza a pressão exercida sobre o pedal do travão, pois ao soltá-lo, o 
sistema de assistência na travagem desliga-se automaticamente.
Aviso de travagem de emergência
Em caso de travagem brusca e de forma contínua a uma velocidade superior 
a aproximadamente 80 km/h, as luzes de travão piscam várias vezes por 
segundo de modo a avisar os veículos que circulam atrás. Caso a travagem 
continue, as luzes de emergência são ligadas automaticamente quando o 
veículo pára. Estas são desligadas automaticamente quando o veículo inicia 
novamente a marcha.
ATENÇÃO!
•O risco de acidente aumenta quando se conduz a uma velocidade 
excessiva, a uma curta distância do veículo da frente ou quando o piso está 
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Tecnologia inteligente197
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Através do TCS é bastante melhorado, ou mesmo tornado possível, o 
arranque, a aceleração ou a subida em inclinações, mesmo quando o piso 
apresenta condições desfavoráveis.
O TCS liga-se automaticamente ao arrancar o motor. Caso seja necessário, é 
possível ligar ou desligar premindo brevemente o botão que se encontra na 
consola central.
Com o TCS desligado, acende-se o aviso  . Normalmente, deve estar 
sempre ligado. Apenas em casos excepcionais, ou seja, quando se pretende 
que as rodas patinem, será necessário desligá-lo, por exemplo,
•Com uma roda de emergência de tamanho reduzido.•Com as correntes de neve instaladas.•Ao conduzir em neve profunda ou terreno macio•Com o veículo atascado, para retirá-lo «balançando-o».
Depois disso, o dispositivo deve ser ligado novamente.ATENÇÃO!
•Nem com o TCS se podem ultrapassar as limitações impostas pelas leis 
da física. Tenha em conta este facto, sobretudo quando circular numa 
estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e 
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo TCS não deve incitar a 
correr nenhum risco.Cuidado!
•Para assegurar um correcto funcionamento do TCS, deverão estar 
montados pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perí-
metros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ser reduzida.•Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema 
de travões, no trem de rodagem ou a combinação jantes/pneus) poderão 
influenciar o funcionamento do ABS e do TCS.
XDS*
Diferencial do eixo motrizNa altura de fazer uma curva, o mecanismo diferencial do eixo motriz permite 
que a roda exterior gire a maior velocidade que a interior. Desta forma, a roda 
que gira a maior velocidade (exterior) recebe menos binário motriz que a inte-
rior. Isto pode provocar que em determinadas situações, o binário aplicado à 
roda interior seja excessivo, provocando a sua derrapagem. Ao contrário, a 
roda exterior recebe menos binário motriz do que poderia transmitir. Este 
efeito provoca uma perda global de aderência lateral no eixo dianteiro, que 
se traduz numa subviragem ou «alargamento» da trajectória.
O sistema XDS consegue, através dos sensores e sinais do ESP, detectar e 
corrigir este efeito.
O XDS, através do ESP travará a roda interior para compensar o excesso de 
binário motriz nessa roda. Isto permitirá que a trajectória solicitada pelo 
condutor se realize com maior precisão.
O sistema XDS funciona em combinação com o ESP e permanece sempre 
activo, mesmo que o Controlo de tracção TCS se encontre desligado.Programa electrónico de estabilidade (ESP)*Informações gerais
O programa electrónico de estabilidade aumenta a estabili-
dade do andamento.Este programa electrónico de estabilidade reduz o perigo de patinagem.
O programa electrónico de estabilidade (ESP) inclui os sistemas  ABS, EDS 
,TCS e Recomendações de manobra de direcção.
 OFF
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Tecnologia inteligente
198Programa electrónico de estabilidade (ESP)*
O ESP reduz o perigo de derrapagem ao travar individualmente as rodas.
Com a ajuda da viragem do volante e da velocidade do veículo, determina-se 
a direcção desejada pelo condutor e compara-se constantemente com o 
comportamento real do veículo. Em caso de desvios, como p. ex. quando o 
veículo começa a derrapar, o ESP trava automaticamente a roda apropriada.
O veículo recupera a estabilidade através das forças aplicadas sobre a roda 
ao travar. Se o veículo tiver tendência a sobrevirar (derrapagem do trem 
traseiro), o sistema actua sobre a roda dianteira que descreve a trajectória 
exterior da curva.
Recomendação de Manobra de direcção
É uma função complementar de segurança incluída no ESP. Esta função 
permite ao condutor estabilizar o veículo mais facilmente numa situação 
crítica. Por exemplo, em caso de que deva travar bruscamente sobre um piso 
com diferente aderência, o veículo tenderia a desestabilizar a sua trajectória 
para a direita ou para a esquerda. Neste caso o ESP reconhece esta situação 
e ajuda o condutor com uma manobra de contra-brecagem da direcção elec-
tromecânica.
Esta função transmite simplesmente ao condutor uma recomendação de 
manobra de viragem em situações críticas.
O veículo não conduz sozinho com esta função, sendo o condutor a todo 
momento, o responsável pelo controlo da direcção do veículo.
ATENÇÃO!
•Nem com o ESP se podem ultrapassar as limitações impostas pelas leis 
da física. Tenha em conta este fact o, sobretudo quando circular numa 
estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e 
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo ESP não deve incitar a 
correr qualquer risco.
Cuidado!
•Para assegurar um correcto funcionamento do ESP, deverão estar 
montados pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perí-
metros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ser reduzida.•Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema 
de travões, no trem de rodagem ou a combinação de jantes/pneus) poderão 
influenciar o funcionamento do ABS, EDS, ESP e TCS.Sistema antibloqueio (ABS)O sistema antibloqueio evita o bloqueio das rodas motrizes na travagem 
⇒ página 196.Bloqueio electrónico do diferencial (EDS)*
O bloqueio electrónico do diferencial ajuda a evitar que as 
rodas motrizes patinem.Graças ao EDS são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em 
condições adversas do piso, o arranque, a aceleração e as subidas íngremes.
O sistema controla o número de rotações das rodas motrizes através dos 
sensores do ABS (no caso de avaria do EDS, acende-se o aviso do ABS) 
⇒página 84.
Se a velocidade não supera os 80 km/h, as diferenças de cerca de 100 rpm, 
que poderão ocorrer entre as rodas motrizes devido ao estado  parcialmente 
escorregadio do pavimento, são compensadas através da travagem da roda 
que patina, transmitindo-se o esforço motriz à outra roda por meio do dife-
rencial.
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Tecnologia inteligente
200•A capacidade de travagem do seu veículo é limitada pela aderência dos 
pneus. Portanto, o comportamento em relação a veículos com tracção às 
duas rodas não é muito diferente. Por essa razão, o facto de inclusivamente 
sobre piso escorregadio se manter uma boa capacidade de aceleração não 
deverá jamais induzir a conduzir a velocidades excessivas. Caso contrário, 
existe o perigo de acidente.•Se o piso estiver molhado, deverá ter em conta que, circulando a uma 
velocidade demasiado elevada, as rodas dianteiras podem chegar a flutuar 
(«hidroplanagem»). Nesta caso (ao contrário do que acontece em veículos 
com tracção dianteira), o início da «hidroplanagem» não é acompanhado 
por um súbito aumento das rotações do motor. Por esta razão e apesar do 
anterior, adaptar a velocidade às condições do piso. Caso contrário, existe 
o perigo de acidente.
Travões
O que influencia negativamente a acção de travagem?Pastilhas dos travões novas
As pastilhas do travão não oferecem um rendimento óptimo durante os 
primeiros 400 km; primeiro devem «acamar». No entanto, para compensar a 
força de travagem ligeiramente reduzida, será apenas necessário pisar o 
pedal do travão com mais força. Evite sobrecarregar os travões durante a 
rodagem.
Desgaste
O desgaste das  pastilhas dos travões  depende, em grande medida, das 
condições de utillização e do estilo da condução. Isto pode ser aplicado 
especialmente quando se percorrem trechos curtos ou se conduz pela cidade 
ou de forma muito desportiva. Humidade e sais antigelo
A velocidades superiores
 a 80 km/h e com o limpa pára-brisas activado , o 
sistema de travões aproxima as pastilhas aos discos de travão por uns 
instantes. Isto sucede - sem que o condutor perceba - a intervalos regulares 
e implica uma resposta mais rápida dos travões ao circular sobre piso 
molhado.
Sob certas condições, por exemplo, ao atravessar zonas alagadas, debaixo 
de chuva intensa ou depois de lavar o carro, poder-se-á registar uma resposta 
retardada dos travões, devido à presença de humidade ou, no Inverno, de 
gelo nos discos. neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões 
«sequem».
O mesmo se poderá verificar em estradas tratadas com sais antigelo, após 
um trajecto mais extenso sem recurso aos travões. Neste caso, a película de 
sal nos discos e nas pastilhas dos travões tem que se eliminar primeiro 
travando.
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pequenas quilometragens e a falta 
de solicitação favorecem o aparecimento de corrosão nos discos dos travões 
e de sujidade nas pastilhas.
Caso se utilizem os travões de forma pouco frequente ou exista corrosão, é 
aconselhável travar várias vezes de forma brusca e a grande velocidade para 
limpar os discos e as pastilhas dos travões  ⇒.
Deficiências no sistema de travões
No caso de notar de repente  um maior curso do pedal do travão, poderá haver 
falha de um dos dois circuitos do sistema de travões. Dirija-se, sem demora, 
à oficina especializada mais próxima, para eliminar a deficiência. No 
caminho até lá conduza com uma velocidade moderada e conte com uma 
maior distância de travagem e com a necessidade de exercer uma maior 
pressão no pedal.
ATENÇÃO! Continuação
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Tecnologia inteligente201
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Nível do líquido dos travões baixo
Um nível do líquido dos travões excessivamente baixo pode originar defici-
ências no sistema de travões. O nível do líquido dos travões é controlado 
electronicamente.
Servofreio
O servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. O servofreio 
só funciona com o motor a trabalhar.
ATENÇÃO!
•Só proceda a travagens com finalidades de limpeza se as condições do 
trânsito o permitirem. A segurança dos outros utentes da via pública não 
pode ser ameaçada. Perigo de acidente.•Evite que o veículo se mova em ponto morto com o motor parado. Caso 
contrário, existe o perigo de acidente.Cuidado!
•Não provoque nunca o «atrito» dos travões, carregando levemente no 
pedal, se não tiver de travar de facto. Isso provocará o sobreaquecimento dos 
travões, aumentando o curso de travagem e o desgaste.•Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza a veloci-
dade, engate uma mudança mais baixa (caixa de velocidades manual) ou 
seleccione uma gama de mudanças mais baixa (caixa de velocidades auto-
mática). Desta forma, aproveita-se o motor como travão e prolonga-se a vida 
útil dos travões. Se precisar de travar adicionalmente, não carregue no pedal 
em permanência, mas intervaladamente.Nota
•Se o servofreio não funciona, p. ex. porque o veículo tem de ser rebocado 
ou porque o dito dispositivo está avariado, para travar terá que se pisar o 
pedal do travão com mais força do que a habitual.
•Se for montado posteriormente um spoiler dianteiro ou tampões nas 
rodas, ter-se-á de assegurar que não será prejudicada a passagem de ar até 
aos travões dianteiros - de contrário, o sistema de travões pode aquecer 
excessivamente.Direcção assistida (servotronic*)
Com o motor a trabalhar a direcção assistida ajuda o 
condutor a controlar a direcção.A direcção assistida apoia o condutor, de modo a exigir-lhe um menor 
esforço para dirigir o veículo. Em veículos com servotronic*, a acção regula-
dora da direcção assistida adapta-se  electronicamente em função da veloci-
dade.
A  direcção  assistida continuará a funcionar mesmo que o dispositivo  servo-
tronic * falhe. A servo-assistência da direcção assistida deixa de ser, porém, 
ajustada à velocidade da marcha. A falha do comando electrónico pode ser 
facilmente detectada quando se manobra o veículo (a baixa velocidade, 
portanto) por ser necessário desenvolver um maior esforço no comando da 
direcção. Será conveniente eliminar a falha, logo que possível, numa oficina 
especializada.
Quando o motor não está em funcionamento, a direcção assistida não 
funciona. Neste caso o volante só pode ser rodado com dificuldade.
Se o veículo está parado e o volante se vira  totalmente o sistema de direcção 
assistida é submetido a um grande esforço. Este esforço provocado pelo giro 
total do volante é acompanhado de ruídos. Além disso, o regime do motor no 
ralenti baixo.
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Tecnologia inteligente
202
Cuidado!Com o motor em funcionamento, não deveria manter o volante girado total-
mente durante mais de 15 segundos. Caso contrário, corre-se o risco de dani-
ficar a direcção assistida.
Nota
•Em caso de falha na direcção assistida ou com o motor parado (rebo-
cagem) o veículo continua a poder ser totalmente controlado. No entanto, 
deverá aplicar-se mais força para girar o volante.•No caso de fugas ou deficiências no sistema dever-se-á procurar com a 
máxima brevidade a ajuda de uma oficina especializada.•A direcção assistida requer um óleo hidráulico especial. O reservatório 
correspondente está instalado na zo na dianteira esquerda do comparti-
mento do motor. O nível correcto do líquido no reservatório é importante para 
um correcto funcionamento da direcção assistida. O nível do líquido é verifi-
cado no âmbito do Serviço de Inspecção.
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Condução e ambiente203
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Condução e ambienteRodagemRodagem do motor
O motor novo precisa de uma rodagem nos primeiros 1500 
quilómetros.Durante os primeiros 1000 quilómetros
– Não circule a mais de 2/3 da velocidade máxima.
– Não acelere a fundo.
– Evite regimes muito elevados.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros
– Pode-se ir aumentando a velocidade  gradualmente até atingir a 
velocidade máxima ou o regime máximo admissível de rotações 
do motor.Durante as primeiras horas de funcionamento o atrito interno do motor é 
maior do que mais tarde, após todas as peças móveis se terem ajustado 
entre si.
Nota sobre o impacte ambiental
Se o novo motor for submetido a uma rodagem cuidadosa, aumentará a sua 
longevidade e o consumo de óleo será menor.
Capacidade e distância de travagem
A capacidade e a distância de travagem dependem das dife-
rentes situações de condução e das condições do piso.A eficácia dos travões depende em grande medida do grau de desgaste das 
pastilhas  de travão. O desgaste das pastilhas de travão depende, em grande 
medida, da utilização dada ao veículo e do estilo de condução. Se utiliza o 
veículo predominantemente em circuito urbano e trajectos curtos ou se a sua 
condução for desportiva, recomendamos que se dirija regularmente a um 
Serviço Técnico, antes do previsto no Plano de Assistência Técnica, para veri-
ficar a grossura das pastilhas.
Se conduzir com os  travões molhados, por exemplo, ao atravessar zonas 
alagadas, debaixo de chuva intensa ou depois de lavar o veículo, os travões 
perdem eficácia devido à presença de humidade ou gelo (no Inverno) nos 
discos de travão neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões 
«sequem».
ATENÇÃO!
As anomalias no sistema de travões e as distâncias de travagem mais 
longas aumentam o risco de sofrer um acidente.•As pastilhas de travão novas precisam de acamar primeiro, pelo que 
nos primeiros 400 km não oferecem a sua máxima capacidade de fricção. 
Esta capacidade de travagem, ligeiramente reduzida, pode ser compen-
sada pisando o pedal com mais força. O mesmo também se aplica quando 
as pastilhas são substituídas.•E m  cas o  d e  h u m i d ad e  o u  ge l o  n os  t ra v õ es  e  a o  ci rc ul a r  e m  es t rad as  co m  
sal espalhado, poderá diminuir a eficácia da travagem.
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Condução e ambiente
204•Nos planos inclinados, os travões são excessivamente solicitados e 
aquecem rapidamente. Antes de iniciar uma descida acentuada mais 
extensa, reduza a velocidade e engate uma mudança ou gama de mudanças 
(conforme o caso) mais baixa. Desta forma, aproveita a acção da travagem 
com o motor e alivia os travões.•Não «faça patinar» os travões, pisando ligeiramente o pedal. Uma 
travagem constante provoca o aquecimento dos travões e faz aumentar a 
distância de travagem. Em vez disso, trave a intervalos.•Nunca circule com o motor parado. A distância de travagem aumenta 
consideravelmente, quando o servofreio não está activo.•Se o líquido dos travões perder a sua viscosidade, poderá ocorrer a 
formação de bolhas de vapor no sistema de travões, no caso de uma maior 
solicitação dos travões. Consequentemente, a eficácia dos travões fica 
reduzida.•Os ailerons dianteiros que não sejam de série ou que apresentem 
defeitos podem prejudicar a ventilação dos travões, provocando o seu 
sobreaquecimento. Antes de adquirir  acessórios, é necessário prestar 
atenção às recomendações correspondentes  ⇒página 224, «Modifica-
ções técnicas».•Caso um dos circuitos do sistema de travões deixe de funcionar, a 
distância de travagem aumenta consideravelmente. Dirija-se imediata-
mente a uma oficina especializada e evite circular nestas condições.
Sistema de depuração dos gases de escapeCatalisador*Para que o catalisador funcione durante muito tempo
– Em motores a gasolina utilize apenas gasolina sem chumbo,  visto que este material destrói o catalisador.
– Não espere que o depósito  de combustível fique vazio.
– Ao efectuar a mudança ou ao acrescentar óleo de motor não  ultrapasse a quantidade necessária  ⇒página 235, «Reposição 
do óleo do motor  E ».
– Não arranque o veículo através de reboque, utilize os cabos auxi- liares de arranque  ⇒página 280.Se em andamento notar problemas de combustão, diminuição de potência 
ou um funcionamento irregular do motor, reduza imediatamente a veloci-
dade e dirija-se à oficina especializada mais próxima, para uma revisão do 
veículo. Por norma, o aviso luminoso de gases de escape acende-se quando 
se apresentam os sintomas descritos ⇒ página 78. Nestes casos, o combus-
tível que não tenha sido queimado pode chegar ao sistema de gases de 
escape e, desta forma, à atmosfera. Além disso, o catalisador pode ser dani-
ficado por sobreaquecimento.
ATENÇÃO!
O catalisador atinge temperaturas muito elevadas. Perigo de incêndio!•Ao estacionar o veículo evite o contacto do catalisador com erva seca ou 
material inflamável.•Nunca utilize um produto adicional para protecção do chassis nem 
produtos anticorrosivos para tubos de escape, catalisadores e elementos 
ATENÇÃO! Continuação
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